segunda-feira, 11 de maio de 2009


Crianças não são miniaturas de adultos, têm uma identidade própria. Não têm passado, nem futuro, mas gozam do presente. E se um dia, sentir falta de pureza, olhe nos olhos de uma criança. Pureza mora lá. Naqueles olhinhos brilhantes como bolas de gude, ainda não há indagações ou preocupações sobre o amanhã. O amanhã é o futebol, a boneca, o carrinho, a bicicleta, a brincadeira não brincada ainda. Nesta fase a mãe descobre o sublime significado da felicidade. Felicidade da roupa suja e rasgada, daquelas horas que o tempo esqueceu de marcar. É quando uma mãe se encontra com Deus diante de tantas alegrias. Casa sempre cheia, fogão sempre aberto e muito barulho. E a certeza que a alegria da vida pode se resumir em apenas um abraço apertado.

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