quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Ah, o amor!

Quero falar de amor. Desse sentimento que nos tira o ar de uma tal forma que parece desfalecer a nossa alma. O mesmo sentimento que nos traz uma sensação de paz, de que tudo está perfeito e nada poderá nos abalar.Também é o amor o responsável por inúmeros delírios, que nos tornam loucos, capazes de ir do céu ao inferno em menos de um segundo. E os surtos? Como surtamos quando estamos descobrindo o amor. Qualquer coisa pode ser interpretada como uma ameaça quando ainda não existe a certeza de que este amor nos é correspondido. Então surge a dúvida se o tamanho do amor recebido é o mesmo do tamanho ofertado. Ora! Por que nos preocupamos tanto com isso? Mas a verdade é que realmente nos importamos com o que damos e vamos receber. Queremos sempre a igualdade. Não ficamos felizes em dar mais do que receber. Esse papel de ser doador cabe apenas ao amor entre pais e filhos. Mas quando temos a certeza de que a recíproca é verdadeira e as horas que passamos longe se tornam infinitas, ai sim, só nos resta suspirar e deixar que o coração suporte a velocidade dos seus batimentos. E, se o prolapso de uma válvula cardíaca se tornar corriqueiro, é porque a felicidade passou a correr nas nossas veias e entupiu nosso coração de desejo.

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